Os
cartórios comunicaram em fevereiro 37.365 operações suspeitas ao Coaf, número
maior que qualquer outro segmento obrigado por lei a informar sobre transações
atípicas.
O
mês passado foi o primeiro no qual os serviços notariais passaram a abastecer a
base de dados do Coaf, seguindo regras estabelecidas pelo Conselho Nacional de
Justiça.
Além
deles, bancos, casas de câmbio, galerias de arte, joalherias, enviam
regularmente ao órgão dados de movimentações que podem indicar lavagem de
dinheiro.
Do
total de operações, 5,8 mil tratavam de recebimento, em espécie, de quantias
maiores que R$ 30 mil. Também foram comunicadas transações que indiquem ganho
substancial de capital em curto período de tempo e ações relativas a bens de
luxo, de valor maior que R$ 300 mil.
Hoje,
Dias Toffoli, presidente do CNJ, se reúne com representantes do setor em
Brasília para discutir os resultados. Estão presentes também o corregedor
nacional de Justiça, Humberto Martins; e o presidente do Coaf, Ricardo Liáo.
Fonte:
Blog Ricardo Antunes