O prefeito Tiago Gorski Lacerda
vivenciou com sua família a experiência de aguardar por dois anos na fila de
transplantes em favor de seu pai, Perciliano (Coco) Lacerda, que aguardava por
um fígado. Portanto, compreende o sentimento que une as famílias de mais de 50
mil brasileiros que também estão nessa fila. Por essa razão, ele não hesitou em
liderar uma outra fila: a de potenciais doadores de órgãos na campanha
conduzida pelos Tabelionatos do Rio Grande do Sul em apoio à Central Notarial
de Doação de Órgãos.
Para fazer parte dessa causa,
basta entrar em contato com um Tabelionato confiável, fornecer o CPF e a
identidade, além de indicar duas testemunhas. Isso permite que a pessoa
oficialize o desejo de ser um doador após o falecimento. Uma Escritura Pública
Declaratória é elaborada e assinada pela pessoa, sem custos.
Uma vez que a autorização é
formalizada, o Tabelionato encaminha essas informações à Central Notarial de
Doação de Órgãos. Esse banco de dados é utilizado pelos médicos da Central de
Transplantes para identificar potenciais doadores. Assim, quando os médicos
procuram por doadores compatíveis, eles têm acesso à documentação que comprova
a intenção da pessoa em se tornar um doador de órgãos após o falecimento. Esse
processo oferece a oportunidade de salvar vidas por meio de transplantes.
A tabeliã Gislene Berlesi Marchon
enfatiza que, desde que a campanha foi divulgada pelo site da Prefeitura,
vários interessados e meios de comunicação entraram em contato em busca de mais
informações. Segundo Gislene, é possível encaminhar a documentação ou
esclarecer dúvidas por meio do WhatsApp: 3251-2965.
Fonte: Prefeitura deSantiago