Em entrevista ao Colégio Notarial do Brasil – Seção Rio Grande do Sul (CNB/RS), o presidente da Comissão Especial de Direito de Família e Sucessões da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Rio Grande do Sul (OAB/RS), Conrado Paulino da Rosa, falou sobre as repercussões do Direito de Família na atividade notarial e sobre a atuação do comitê, que consiste em reunir, mensalmente, em média de mais de 70 profissionais das diversas regiões do Rio Grande do Sul, visando a construção de um Direito atento com olhar interdisciplinar e humanizado.
De acordo com o advogado, o principal desafio da Comissão é “propagar a ideia da necessidade da atuação de um profissional especializado, tendo em vista o grande dinamismo das questões familiares e sucessórias considerando a velocidade das modificações apresentadas pelos Tribunais”.
Com a pandemia de coronavírus, novas dificuldades surgiram na advocacia, especialmente no Direito de Família. Diante dessa realidade, a Comissão promoveu recentemente um debate sobre “O Direito de Família e a Pandemia”. Conrado Rosa conta que o objetivo da iniciativa foi refletir sobre as questões de proteção dos pais com seus filhos, uma vez que as atividades escolares presenciais foram suspensas durante a pandemia. Ele ainda complementa que o encontro também abordou a temática da execução de alimentos em meio à pandemia.
Ao avaliar a importância do trabalho dos notários para o Direito de Família, o advogado enfatizou que “as atas notariais são um grande instrumento de prova nas ações de família, possibilitando a instrução ter uma melhora qualitativa. No âmbito do Direito Sucessório, as doações e testamentos formalizam a possibilidade de planejamento post mortem, minimizando as consequências de um inventário”.
Fonte: Assessoria de Imprensa CNB/RS