A Comissão Nacional de Assuntos Fundiários da Confederação
da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu, na quarta (30), para
debater, entre outros temas, os avanços e os desafios da regularização
fundiária no país.
O tema da regularização fundiária é prioridade para a
Comissão, pois é condição fundamental para trazer mais segurança jurídica,
acesso às políticas públicas, além de melhorar a condição social daqueles que
dependem do cultivo da terra e contribuem para o desenvolvimento do Brasil.
Para debater o tema e apresentar os projetos do Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), foram convidados o
coordenador-geral de Cadastro Rural, Celso Menezes de Souza, e a diretora
substituta de Ordenamento da Estrutura Fundiária, Annie Muzzi.
Um dos temas abordados foi o Projeto Integra Brasil
Fundiário, resultado da integração do Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR)
e de outros cadastros fundiários nacionais de imóveis rurais, formando o
Cadastro Nacional de Imóveis Rurais (CNIR). O objetivo é aperfeiçoar a
governança fundiária por meio da integração de sistemas fundiários do Incra com
outros órgãos federais e o aperfeiçoamento do processo de regularização
fundiária e da gestão da informação.
Outro projeto apresentado foi o Regula 600, criado para
promover a regularização fundiária dos imóveis rurais localizados em glebas
públicas federais e estaduais, originários de programas de assentamentos rurais
da reforma agrária. No encontro, foi acordado que as Federações de Agricultura
e Pecuária e sindicatos rurais irão atuar em conjunto com o Incra no sentido de
orientar o produtor para a participação nos respectivos projetos.
CNA e Federações de Agricultura debatem regularização
fundiária
Publicado em 01/10/2020 10:5362 exibições
A Comissão Nacional de Assuntos Fundiários da Confederação
da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu, na quarta (30), para
debater, entre outros temas, os avanços e os desafios da regularização
fundiária no país.
O tema da regularização fundiária é prioridade para a
Comissão, pois é condição fundamental para trazer mais segurança jurídica,
acesso às políticas públicas, além de melhorar a condição social daqueles que
dependem do cultivo da terra e contribuem para o desenvolvimento do Brasil.
Para debater o tema e apresentar os projetos do Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), foram convidados o
coordenador-geral de Cadastro Rural, Celso Menezes de Souza, e a diretora
substituta de Ordenamento da Estrutura Fundiária, Annie Muzzi.
Um dos temas abordados foi o Projeto Integra Brasil
Fundiário, resultado da integração do Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR)
e de outros cadastros fundiários nacionais de imóveis rurais, formando o
Cadastro Nacional de Imóveis Rurais (CNIR). O objetivo é aperfeiçoar a
governança fundiária por meio da integração de sistemas fundiários do Incra com
outros órgãos federais e o aperfeiçoamento do processo de regularização
fundiária e da gestão da informação.
Outro projeto apresentado foi o Regula 600, criado para
promover a regularização fundiária dos imóveis rurais localizados em glebas
públicas federais e estaduais, originários de programas de assentamentos rurais
da reforma agrária. No encontro, foi acordado que as Federações de Agricultura
e Pecuária e sindicatos rurais irão atuar em conjunto com o Incra no sentido de
orientar o produtor para a participação nos respectivos projetos.
A reunião também contou com participação virtual do Diretor
de Programa do Incra, Anaximandro Almeida, que apresentou o panorama histórico
sobre a situação da regularização fundiária na Amazônia Legal (área formada
pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e
Tocantins, e Maranhão).
Para o assessor técnico da Comissão de Assuntos Fundiários,
José Henrique B. Pereira, a participação do Incra na reunião foi importante
para atualizar os membros da comissão sobre as ações do órgão e discutir
melhorias na governança fundiária no Brasil, principalmente na área da Amazônia
Legal.
Outro assunto debatido no encontro foram as decisões
jurídicas sobre as demarcações de terras indígenas. O chefe da Assessoria Jurídica
da CNA, Rudy Ferraz, informou que, no dia 28 de outubro, o Supremo Tribunal
Federal (STF) deve julgar se mantém ou não medida cautelar, deferida pelo
ministro Edson Fachin, para suspender os efeitos do Parecer nº 01/2017 da AGU,
aprovado pelo Presidente da República, que adotou o entendimento do plenário do
STF (PET 3388) no caso Raposa Serra do Sol.
De acordo com a CNA, o parecer da AGU dava um norte para a
União resolver temas relacionados a questões indígenas, além de ser crucial
para o gestor público ter clareza e segurança sobre o que é ou não uma terra
tradicionalmente ocupada por índios.
Fonte: Notícias Agrícolas